Essa pergunta costuma vir com uma intenção de gratidão, de reconhecimento pelas conquistas. E sim, a gratidão é uma chave poderosa — transforma, eleva, ressignifica. Mas e quando esse tipo de comparação começa a minar os nossos próprios desejos?
Quantas vezes você já se sentiu quase “culpada” por querer algo a mais, mesmo tendo tanto? Quantas vezes abafou uma vontade genuína porque alguém, em outro contexto, talvez chamasse isso de ingratidão?
Por que devemos medir nossos sentimentos com a régua do outro? Onde ficam os sonhos que nascem da alma, não da comparação?
Em tempos em que o bem-estar tem ganhado novas camadas — mais internas, mais profundas — faz sentido reavaliar o que realmente faz o coração vibrar. Aquele ritual silencioso com uma pedra nas mãos, o toque simbólico de um acessório que acolhe intenções, o desejo de estar alinhada consigo mesma… tudo isso fala de um estilo de viver mais conectado.
Não se trata de desvalorizar o que já foi conquistado. Trata-se de não usar isso como limite. Você pode, sim, ser grata e, ainda assim, desejar o novo. Pode se reconhecer na sua luz e, ainda assim, buscar outros brilhos.
A verdadeira felicidade não está no que os outros projetam para você. Ela floresce quando você se autoriza a ser inteira, verdadeira, em constante transformação.
Então hoje, com calma, toque o que te ancora — seja uma pedra, uma memória, um símbolo — e se pergunte: quais são os meus desejos, agora?